segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Sobre sonhos!!!!
as vezes penso que posso voar e ai, me atiro do alto de uma montanhae sinto meu corpo, descendo violentamente contra a terrarasgando o ar com os braços soltos,e sintome voaaaaaaarflutuar,toda a minha vida...ai...me esburracho no chão....e descubro que tudo não passou de um sonho, e que agora estou aqui....estirado no meio do nada...porém, sinto uma brisa em leve que passa nas curvas do meu rosto,... e ...penso:Bom, ... talvez essa brisa seja uma sinal, de que a queda,...foi só um sonho!
terça-feira, 9 de setembro de 2008
O sopro de deus
O sopro de Deus
Inácio um cantador de primeira que nunca foi numa escola, vive nesse meu sertão de meu Deus, por que para se viver aqui, só sendo Deus mesmo, que é transparente, ninguém vê e o sol num pega de jeito nenhum, fica sempre branquinho do jeito que veio ao mundo, sempre. Alguns dizem que nunca veio ao mundo, pois se viesse a gente tria visto com esses olhos que a terra há de comer, mas como muitos dos que falam sabem que a terra vai comer mesmo esses olhos, então sabem que num vão viver tanto assim pra vê Deus desce aqui e banhar todo esse povo. Oh, meu senhor! Se tu vens, venha correndo que o povo tá com pressa! Pois se tu se demorar, a morte ligeira chega aqui primeiro que o senhor, ai o senhor num vai encontrar ninguém quando chegar aqui. E se tu num encontrar ninguém, quem vai ter fé no senhor. É, ninguém mais acender velinha, por que mão de morto num acende vela.
Mesmo nessas condições, Inácio não desistia. Inácio era sertanejo bravo, cabra da moléstia que fome nenhuma derrubava não! Ele até costumava dizer assim, come que é mesmo? Ah,... Era assim: “Cabra que nasce num terreiro de seca, trás nas costas o coro largo que se precisar, põe a família de baixo e segue tua vereda, pra num te desculpa de num continua” Era cabra valente nosso Inácio. Vocês devem tá se perguntando por que eu to falando “era cabra valente” é por que faz muito tempo num vejo esse cabra, desde o grande desastre aqui nas ribas de Monte Verde.
O que se sucedeu foi o seguinte...
Inácio um cabra trabalhador, tava n lida como de costume, com seus calo nas mãos e sua inchada que chamava de “Dita”. O sol rasgou no meio do céu, logo ele viu que era meio-dia, então garrou a “Dita” jogou pro ombro e foi se sentar num canto da cerca. Ele ficava até mal só de olhar pra cerca, pensava que se Deus deu um mundo tão bom e colocou tanta gente aqui, num haverá motivo de ter cerca. Tudo os bichos num vive bem, cada um no seu espaço, então, por que com nóis tem de ser diferente? Mardiçoado seja o primeiro cabra que cercou um punhado de terra e falou: “Isso aqui é meu”, e se esqueceu de dividir com os irmão. Mardito! Num podia pegar só o necessário? Mas num contente pegou tudo e assim foi nascendo gente e morrendo por causa de um mardito, que num deixou um pedaço de terra pros outros e agora quem nasce tem de garrá nas unha e nos dente o seu pedacinho de chão! Mardito seja! Depois dessa avuança de pensamentos, Inácio se acalmou fez o sinal da cruz, agradeceu seu Padim Padre Cícero e comeu seu cuzcuz, com carne de sol, arroz e um suquinho de cajá que Rita, sua esposa havia preparado pra ele com tanto carinho.
Rita sempre pensa que seria tão bom poder colocar na marmitinha de Inácio um pedacinho de carne boa, umas batata boa, até uma lasanha que nem viu na televisão do vizinho esses dias. Falando em televisão ela ficou impressionada com aquilo, come que é mesmo que chama? Novela! Isso, novela! Ela chorou tanto quando passou da hora assistindo a novela na casa da vizinha. Inácio até brigou com ela, onde já se viu, uma mulher casada até tarde na casa dos outro? Mas ela nem ligou, afinal, foi bonito demais, valeu a bronca. Bronca que ela descontou no seu filho que nem tinha nada a ver com o azedume.
Salvador era um minino espevitado, ligeiro, gostava de correr por ai, mas ultimamente num tava correndo tanto, por que depois de tanto correr ficava com muita fome e como nesses tempos a casa tava vazia de comida ele ficava mais por lá mesmo, quietinho de tudo no seu canto, num largava um pedacinho de osso que acho um dia numa aventura com seus amigos. Era um jeito de se lembrar deles, por que nessa mesma aventura os outros dois foi picado por escorpião e morreram, só sobrou o Salvador, que se lamentava por num poder fazer nada pra móde de salva seus amigos, por causa disso agora tava sem amigos. Ele pensava que amigos era um presente que Deus dava pra sempre, que pudia contar pra toda vida, afinal, eles faziam tudo junto. Rolavam na terra juntos, corriam pra brincar de bola juntos, machucavam juntos, choravam juntos, passava fome e sede juntos. Com muito custo os mininos voltava pra casa (mesmo depois da lida num deixaram de jogar seu futebol) e deparavam com as panelas vazias. E como se fosse combinado, todos saiam juntos para fora das suas casinhas olhavam uns pros outros e se abraçavam, se apertavam tanto quanto a fome apertava eles e gritavam bem alto: “ Avuadeiros!!!”. Pois era o que eles eram e deram o nome do grupo deles de “ Mininos Avuadeiros” por que sabiam, no fundo sabiam, que pra brincar e sonhar numa terra de tanta quentura tinham de ser avuadeiros.
Então, depois de ter terminado seu prato do dia, único e sem escolha, Inácio agradeceu de novo seu Padim Cícero, guardou sua marmita que Rita fez e garrou sua enchada pra vorta pra lida com um sorriso, pois sabia que chorar num enche barriga.
De pente as nuvens tudo se acinzentou e o tempo foi fechando, fechando, fechando. Rita lá de sua casa junto com seus vizinho viram aquilo e saíram tudo pra rua. Os “mininos avuadeiros” pararam com seus jogo de bola e ficaram olhando pro céu. E cada vez mais as nuvens se ajuntavam e acinzentava e começou a truvejar. Inácio correru, largou tudo lá na roça inclusive a “Dita” e foi pra junto de sua mulher. Lá chegando encontrou Salvador abraçado com sua mãe e logo se junto9u com eles, todos estavam muito felizes, riam muito, como nunca tinham rido em toda vida. E o povo do vilarejo dançava, e gritava, e sorria. Os “Meninos Avuadeiros” abriam a boca em direção ao céu esperando cair o primeiro pingo de chuva pra voltarem a sentir o gosto de água na goela empoeirado. Todos pegaram tambor pra por pra fora e encher. Todos gritavam de felicidades, era uma festa só! Inácio lembrou de tudo as dificuldades que passou na infância e via agora uma outra chance pro seu filho, uma chance que Inácio nunca teve, já pensava que com tanta água seu filho ia animar de estudar e virar um doutor. Rita pensava que de tanta água que ia cair, sua mãe ia poder voltar morar com ela e tendo a família junta de novo, nunca mais ia passar a tarde sozinha.
Caiu os primeiros pingos. Todos riam e pulavam de alegria! Muitos pingos vieram depois. Um tempestade. Todos faziam muitos planos, outros ajoelhavam. Muitos e muitos pingos vieram, junto com ventos fortes e tempestades de areia, todos corriam para suas casa e fechavam as portas, mas o vento forte arrastava as portas, destruía os barracos e levantava as pessoas para nunca mais descer. Os “ Mininos Avuadeiros” voaram de vez, pra sempre, Inácio chorava desesperado vendo o vento e a areia levar teu filho que sorria parecendo gostar daquela liberdade. Rita não se agüentava e saiu correndo para buscar seu filho foi arrastada pelo vento forte, bateu num fio de eletricidade e no mesmo momento fez um clarão no vilarejo, foi o último clarão na vida de Rita que foi carbonizada e suas cinzas bailavam atrás dos sonhos de seu minino. Inácio, sozinho, fechou os olhos e saiu andando no meio da tempestade. Foi arrastado e levado par longe, subiu tão alto, que deve ter dado as mão pro Padim Cícero. Todos viram aquilo e saíram de suas casas, calmos e com um leve sorriso nos olhos.
E a última lembrança que se tem daquele vilarejo, são os anjos empoeirados voando pro céu, com a fúria de Deus.
Logo depois de passar a tempestade, foi encontrado um bebê com uma menina de dez anos.
Novos herdeiros da seca.
Ass: O vento ( Luiz de Oliveira)
Inácio um cantador de primeira que nunca foi numa escola, vive nesse meu sertão de meu Deus, por que para se viver aqui, só sendo Deus mesmo, que é transparente, ninguém vê e o sol num pega de jeito nenhum, fica sempre branquinho do jeito que veio ao mundo, sempre. Alguns dizem que nunca veio ao mundo, pois se viesse a gente tria visto com esses olhos que a terra há de comer, mas como muitos dos que falam sabem que a terra vai comer mesmo esses olhos, então sabem que num vão viver tanto assim pra vê Deus desce aqui e banhar todo esse povo. Oh, meu senhor! Se tu vens, venha correndo que o povo tá com pressa! Pois se tu se demorar, a morte ligeira chega aqui primeiro que o senhor, ai o senhor num vai encontrar ninguém quando chegar aqui. E se tu num encontrar ninguém, quem vai ter fé no senhor. É, ninguém mais acender velinha, por que mão de morto num acende vela.
Mesmo nessas condições, Inácio não desistia. Inácio era sertanejo bravo, cabra da moléstia que fome nenhuma derrubava não! Ele até costumava dizer assim, come que é mesmo? Ah,... Era assim: “Cabra que nasce num terreiro de seca, trás nas costas o coro largo que se precisar, põe a família de baixo e segue tua vereda, pra num te desculpa de num continua” Era cabra valente nosso Inácio. Vocês devem tá se perguntando por que eu to falando “era cabra valente” é por que faz muito tempo num vejo esse cabra, desde o grande desastre aqui nas ribas de Monte Verde.
O que se sucedeu foi o seguinte...
Inácio um cabra trabalhador, tava n lida como de costume, com seus calo nas mãos e sua inchada que chamava de “Dita”. O sol rasgou no meio do céu, logo ele viu que era meio-dia, então garrou a “Dita” jogou pro ombro e foi se sentar num canto da cerca. Ele ficava até mal só de olhar pra cerca, pensava que se Deus deu um mundo tão bom e colocou tanta gente aqui, num haverá motivo de ter cerca. Tudo os bichos num vive bem, cada um no seu espaço, então, por que com nóis tem de ser diferente? Mardiçoado seja o primeiro cabra que cercou um punhado de terra e falou: “Isso aqui é meu”, e se esqueceu de dividir com os irmão. Mardito! Num podia pegar só o necessário? Mas num contente pegou tudo e assim foi nascendo gente e morrendo por causa de um mardito, que num deixou um pedaço de terra pros outros e agora quem nasce tem de garrá nas unha e nos dente o seu pedacinho de chão! Mardito seja! Depois dessa avuança de pensamentos, Inácio se acalmou fez o sinal da cruz, agradeceu seu Padim Padre Cícero e comeu seu cuzcuz, com carne de sol, arroz e um suquinho de cajá que Rita, sua esposa havia preparado pra ele com tanto carinho.
Rita sempre pensa que seria tão bom poder colocar na marmitinha de Inácio um pedacinho de carne boa, umas batata boa, até uma lasanha que nem viu na televisão do vizinho esses dias. Falando em televisão ela ficou impressionada com aquilo, come que é mesmo que chama? Novela! Isso, novela! Ela chorou tanto quando passou da hora assistindo a novela na casa da vizinha. Inácio até brigou com ela, onde já se viu, uma mulher casada até tarde na casa dos outro? Mas ela nem ligou, afinal, foi bonito demais, valeu a bronca. Bronca que ela descontou no seu filho que nem tinha nada a ver com o azedume.
Salvador era um minino espevitado, ligeiro, gostava de correr por ai, mas ultimamente num tava correndo tanto, por que depois de tanto correr ficava com muita fome e como nesses tempos a casa tava vazia de comida ele ficava mais por lá mesmo, quietinho de tudo no seu canto, num largava um pedacinho de osso que acho um dia numa aventura com seus amigos. Era um jeito de se lembrar deles, por que nessa mesma aventura os outros dois foi picado por escorpião e morreram, só sobrou o Salvador, que se lamentava por num poder fazer nada pra móde de salva seus amigos, por causa disso agora tava sem amigos. Ele pensava que amigos era um presente que Deus dava pra sempre, que pudia contar pra toda vida, afinal, eles faziam tudo junto. Rolavam na terra juntos, corriam pra brincar de bola juntos, machucavam juntos, choravam juntos, passava fome e sede juntos. Com muito custo os mininos voltava pra casa (mesmo depois da lida num deixaram de jogar seu futebol) e deparavam com as panelas vazias. E como se fosse combinado, todos saiam juntos para fora das suas casinhas olhavam uns pros outros e se abraçavam, se apertavam tanto quanto a fome apertava eles e gritavam bem alto: “ Avuadeiros!!!”. Pois era o que eles eram e deram o nome do grupo deles de “ Mininos Avuadeiros” por que sabiam, no fundo sabiam, que pra brincar e sonhar numa terra de tanta quentura tinham de ser avuadeiros.
Então, depois de ter terminado seu prato do dia, único e sem escolha, Inácio agradeceu de novo seu Padim Cícero, guardou sua marmita que Rita fez e garrou sua enchada pra vorta pra lida com um sorriso, pois sabia que chorar num enche barriga.
De pente as nuvens tudo se acinzentou e o tempo foi fechando, fechando, fechando. Rita lá de sua casa junto com seus vizinho viram aquilo e saíram tudo pra rua. Os “mininos avuadeiros” pararam com seus jogo de bola e ficaram olhando pro céu. E cada vez mais as nuvens se ajuntavam e acinzentava e começou a truvejar. Inácio correru, largou tudo lá na roça inclusive a “Dita” e foi pra junto de sua mulher. Lá chegando encontrou Salvador abraçado com sua mãe e logo se junto9u com eles, todos estavam muito felizes, riam muito, como nunca tinham rido em toda vida. E o povo do vilarejo dançava, e gritava, e sorria. Os “Meninos Avuadeiros” abriam a boca em direção ao céu esperando cair o primeiro pingo de chuva pra voltarem a sentir o gosto de água na goela empoeirado. Todos pegaram tambor pra por pra fora e encher. Todos gritavam de felicidades, era uma festa só! Inácio lembrou de tudo as dificuldades que passou na infância e via agora uma outra chance pro seu filho, uma chance que Inácio nunca teve, já pensava que com tanta água seu filho ia animar de estudar e virar um doutor. Rita pensava que de tanta água que ia cair, sua mãe ia poder voltar morar com ela e tendo a família junta de novo, nunca mais ia passar a tarde sozinha.
Caiu os primeiros pingos. Todos riam e pulavam de alegria! Muitos pingos vieram depois. Um tempestade. Todos faziam muitos planos, outros ajoelhavam. Muitos e muitos pingos vieram, junto com ventos fortes e tempestades de areia, todos corriam para suas casa e fechavam as portas, mas o vento forte arrastava as portas, destruía os barracos e levantava as pessoas para nunca mais descer. Os “ Mininos Avuadeiros” voaram de vez, pra sempre, Inácio chorava desesperado vendo o vento e a areia levar teu filho que sorria parecendo gostar daquela liberdade. Rita não se agüentava e saiu correndo para buscar seu filho foi arrastada pelo vento forte, bateu num fio de eletricidade e no mesmo momento fez um clarão no vilarejo, foi o último clarão na vida de Rita que foi carbonizada e suas cinzas bailavam atrás dos sonhos de seu minino. Inácio, sozinho, fechou os olhos e saiu andando no meio da tempestade. Foi arrastado e levado par longe, subiu tão alto, que deve ter dado as mão pro Padim Cícero. Todos viram aquilo e saíram de suas casas, calmos e com um leve sorriso nos olhos.
E a última lembrança que se tem daquele vilarejo, são os anjos empoeirados voando pro céu, com a fúria de Deus.
Logo depois de passar a tempestade, foi encontrado um bebê com uma menina de dez anos.
Novos herdeiros da seca.
Ass: O vento ( Luiz de Oliveira)
Eu, meu prisma.
Não sei bem ao certo, mas as vezes,
sou aquele pombinho da praça que vc joga farelos,
as vezes sou o chato do diretor do seu colégio,
as vezes, .... sou um granmde ator de teatro que conseguiu viver a vida que sempre quis,...
e alcançar todos os sonhos...
as vezes sou um cantor muito famoso por fazer shows sempre em baixo do chuveiro,...
as vezes sou aquele grande herói que saiu dos quadrinhos e ganhou as ruas da cidade com uma toalha nas costas achando que vai resolver todos os problemas de corrupção que existem no mundo... só com uma capa de toalha nas costas...
muitas vezs, me procuro insesantemente, ...pois esqueci que também sou o homem invisível....
é eu sou aquele palhaço que mostra a bunda da janela do apartamento....
e muitas vezes sou a dúvida em pessoa...
mas de uma coisa tenho cverteza......
" Sou o único que pode lutar pelos meus sonhos"
Autor: Luiz e o vento.
sou aquele pombinho da praça que vc joga farelos,
as vezes sou o chato do diretor do seu colégio,
as vezes, .... sou um granmde ator de teatro que conseguiu viver a vida que sempre quis,...
e alcançar todos os sonhos...
as vezes sou um cantor muito famoso por fazer shows sempre em baixo do chuveiro,...
as vezes sou aquele grande herói que saiu dos quadrinhos e ganhou as ruas da cidade com uma toalha nas costas achando que vai resolver todos os problemas de corrupção que existem no mundo... só com uma capa de toalha nas costas...
muitas vezs, me procuro insesantemente, ...pois esqueci que também sou o homem invisível....
é eu sou aquele palhaço que mostra a bunda da janela do apartamento....
e muitas vezes sou a dúvida em pessoa...
mas de uma coisa tenho cverteza......
" Sou o único que pode lutar pelos meus sonhos"
Autor: Luiz e o vento.
sábado, 23 de agosto de 2008
Da gênese do cosmos
Das vísceras da carne que entram na pele interna da maldade
até o vidro que rompe a barreira da pele e se submete ao paladar lacônico do medo
até o vazio do segredo que continha o mistério do mundo
passando pela jornada inacabada da teoría da resistencia
pela porta da frente do sistema penal do purgatório
até o ventre de Eva ser exacerbado pelo desejo de Adão e Adão ser o primeiro idiota, imbecíl e hipócrita a dar a chance da humanidade errar e viver pela morte.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Meu verso é feito fogo!
Meu verso é feito foice
que arranaca mato na marra,
dói mais que navalha cega
uando bate na garganta
e roça até corta...
Meu verso é feito tiro de garruncha
que estribucha a cara do cabra,
rebenta mais que marreta
quando soca no chão pra bate estaca...
Meu verso é feito saudade
que arranca do cabra macho
a mais pura fragilidade,
dói mais que a perda
de uma pessoa querida
ou da própria identidade
que arranaca mato na marra,
dói mais que navalha cega
uando bate na garganta
e roça até corta...
Meu verso é feito tiro de garruncha
que estribucha a cara do cabra,
rebenta mais que marreta
quando soca no chão pra bate estaca...
Meu verso é feito saudade
que arranca do cabra macho
a mais pura fragilidade,
dói mais que a perda
de uma pessoa querida
ou da própria identidade
sábado, 26 de julho de 2008
la mierda
Barrento e lamacento
cheio de lodo e de ódio
que nem sei de onde vem,
cheio de falta de sentido, de mistérios,
de grilos que cantam o desepero
e não me deixar dormir
por isso ,
permaneço noites inteiras acordado
com meus fanstasmas
que não consigo ver,
mas sinto que podem me atormentar,
e ,
me atormentam,
me distroem,
acabam com o pouco de vida que me resta,
com a gota de esperança
que antes de alcançar a boca
é atirada ao chão!!!
no meio de bichos estranhos,
com os quais me identirfico e me estranho,
me resumo no infinito
da indgnidade de existir!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Autor:
cheio de lodo e de ódio
que nem sei de onde vem,
cheio de falta de sentido, de mistérios,
de grilos que cantam o desepero
e não me deixar dormir
por isso ,
permaneço noites inteiras acordado
com meus fanstasmas
que não consigo ver,
mas sinto que podem me atormentar,
e ,
me atormentam,
me distroem,
acabam com o pouco de vida que me resta,
com a gota de esperança
que antes de alcançar a boca
é atirada ao chão!!!
no meio de bichos estranhos,
com os quais me identirfico e me estranho,
me resumo no infinito
da indgnidade de existir!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Autor:
sem alma
Acabou...
perdi meu corpo, meu chão, meu tudo
nada mais faz sentido
não tem sentido fazer algo,
no lodo, no limbo,
no canto escuro de um quarto enorme,
numa vala qualquer numa noite fria
no meio de uma poesia barata e amassada,
n0 meio da chuva forte,
numa praça escura e abandonada,
num jogo de resta um,
num rosto apagado e funesto,
num gole de vodca,
num balcão de bar,
num caminho,
num nada,
num fio de solidão,
numa lua cheia sem ninguém pra dividir,...
... numa poesia, sem ninguém pra lê...
autor: Luiz e o vento!!!
perdi meu corpo, meu chão, meu tudo
nada mais faz sentido
não tem sentido fazer algo,
no lodo, no limbo,
no canto escuro de um quarto enorme,
numa vala qualquer numa noite fria
no meio de uma poesia barata e amassada,
n0 meio da chuva forte,
numa praça escura e abandonada,
num jogo de resta um,
num rosto apagado e funesto,
num gole de vodca,
num balcão de bar,
num caminho,
num nada,
num fio de solidão,
numa lua cheia sem ninguém pra dividir,...
... numa poesia, sem ninguém pra lê...
autor: Luiz e o vento!!!
quarta-feira, 23 de julho de 2008
A DONA DA TERRA
Um tal de Pedro Alvares Cabral, numa dessas navegadas por aí, tentando descobrir as Índias.
Pedro: o que será que tem por lá, ora pois!?
Acabou chegando num lugar cheio de mato. Tinha bananeira, pé de maracujá, tinha café e tinha mais um monte de coisas que ele ainda nem sabia e nem a gente.
Andou um bom tempo por lá e encontrou uma menina...
Pedro: Ora, pois! Vista-te!Vista-te!
Índia: Kurumim, kururá...
E ficou amigo dessa índa, que não era a India que ele estava procurando feita de terrae mato. Essa tinha a cor da terra e o cheiro do mato! Ficaram muito amigos e Pedro ensinou a ela a língua dele, do jeito dela...
Índia: Mim ser Aborí. Mim gostar Pedro!
Pedro ficou muito feliz! Foram as primeiras palavras da índia...
Pedro: Prometo te fazer feliz minha amiga!!!
Deu um forte abraço nela e se foi. Aborí ficou muitas luas esperando Pedro voltar com suas canoas enormes. Passou muito tempo depois ela viu as caravelas enormes e pulou de felicidade, afinal seu grande amigo retornava.
Aborí: Pedro voltou para ver mim!!!
Quando os navios chegaram na terra, desceu um monte de gente esquisita, cobertas com aqueles panos que Pedro tinha, commuitas coisas nas mãos e nas costas. Todos riam. Andavam meio pra lá e meio pra cá. Aborí não entendie nada. Foram fazendo cabanas diferentes com muitas pedras e tinham muitos cavalos. Aborí amava o mato, as árvores, os pés-de-maracujá...
Depois de alguns anos Aborpi estava muito triste. Não achava mais nenhum pé-de-maracujá, nenhuma flor, quase não tinha mais nem árvores e nem bichos. Pedro então encontrou Aborí.
Pedro: Aborí! Que bom te ver! Abraçou ela. Como tem passado?
Aborí nada falava.
Pedro: O que aconteceu? Pode confiar em mim. Fala!
Aborí respirou fundo, enquanto uma lágrima descia pelo teu rosto forte, bem devagarinho...
Aborí: Você disse que faria Aborí feliz sempre. Lembra?
Pedro: Lembro!
Aborí: Você mentiu Aborí!
Pedro: Não! Claro que não!Porque você está dizendo isso?
Aborí: Sumiu todas as árvores, animais, frutas, flor. Não restar nada depois que vocês aparecer aqui. Como eles não podem chorar...
Eu chorar por eles!...
Pedro: o que será que tem por lá, ora pois!?
Acabou chegando num lugar cheio de mato. Tinha bananeira, pé de maracujá, tinha café e tinha mais um monte de coisas que ele ainda nem sabia e nem a gente.
Andou um bom tempo por lá e encontrou uma menina...
Pedro: Ora, pois! Vista-te!Vista-te!
Índia: Kurumim, kururá...
E ficou amigo dessa índa, que não era a India que ele estava procurando feita de terrae mato. Essa tinha a cor da terra e o cheiro do mato! Ficaram muito amigos e Pedro ensinou a ela a língua dele, do jeito dela...
Índia: Mim ser Aborí. Mim gostar Pedro!
Pedro ficou muito feliz! Foram as primeiras palavras da índia...
Pedro: Prometo te fazer feliz minha amiga!!!
Deu um forte abraço nela e se foi. Aborí ficou muitas luas esperando Pedro voltar com suas canoas enormes. Passou muito tempo depois ela viu as caravelas enormes e pulou de felicidade, afinal seu grande amigo retornava.
Aborí: Pedro voltou para ver mim!!!
Quando os navios chegaram na terra, desceu um monte de gente esquisita, cobertas com aqueles panos que Pedro tinha, commuitas coisas nas mãos e nas costas. Todos riam. Andavam meio pra lá e meio pra cá. Aborí não entendie nada. Foram fazendo cabanas diferentes com muitas pedras e tinham muitos cavalos. Aborí amava o mato, as árvores, os pés-de-maracujá...
Depois de alguns anos Aborpi estava muito triste. Não achava mais nenhum pé-de-maracujá, nenhuma flor, quase não tinha mais nem árvores e nem bichos. Pedro então encontrou Aborí.
Pedro: Aborí! Que bom te ver! Abraçou ela. Como tem passado?
Aborí nada falava.
Pedro: O que aconteceu? Pode confiar em mim. Fala!
Aborí respirou fundo, enquanto uma lágrima descia pelo teu rosto forte, bem devagarinho...
Aborí: Você disse que faria Aborí feliz sempre. Lembra?
Pedro: Lembro!
Aborí: Você mentiu Aborí!
Pedro: Não! Claro que não!Porque você está dizendo isso?
Aborí: Sumiu todas as árvores, animais, frutas, flor. Não restar nada depois que vocês aparecer aqui. Como eles não podem chorar...
Eu chorar por eles!...
TU QUE VENS POR MIM....OU A MORTE E SEU DELEITE!
BELO É TEU SORRISO
E MAIS BELO É TEU CONSELHO!
CONTEMPLO TEU OLHAR FRIO
QUE NA FINA BRISA TRANSPORTA O GELO.
BRAVALHO TUA BOCA COSPE
E CEGA-ME PARA O HORIZONTE!
FAÇA-ME TEU CALOR, TEU HÓPEDE
QUE DOIRAA PELE POR ALÉM MONTES.
PEGA-ME NO COLO,
E TRATA-ME COM VOLÚPIA
ENQUANTO CHORO.
ISENTA-ME DA CULPA!
DEIXE TEUS CABELOS
ESCORREREM POR ENTRE MEUS SER.
DEIXE-ME FLUIR EM PENSAMENTOS
AO PONTO DE NÃO ENTENDER-ME!
ENCONTRA-ME EM TEU COMEÇO
E NÃO NO FIM, COMO OS MORTAIS!
DAI-ME TE ENDEREÇO
SÊ TU MEU AMOR A MAIS.
SEDE QUEM SUAVE BEIJA MINH-ALMA
E CALA-ME COM TEU TOQUE.
SEPARA-ME COM TUA FALANGE PRATEADA
DE LÂMINA DE TENRO CORTE.
E MAIS BELO É TEU CONSELHO!
CONTEMPLO TEU OLHAR FRIO
QUE NA FINA BRISA TRANSPORTA O GELO.
BRAVALHO TUA BOCA COSPE
E CEGA-ME PARA O HORIZONTE!
FAÇA-ME TEU CALOR, TEU HÓPEDE
QUE DOIRAA PELE POR ALÉM MONTES.
PEGA-ME NO COLO,
E TRATA-ME COM VOLÚPIA
ENQUANTO CHORO.
ISENTA-ME DA CULPA!
DEIXE TEUS CABELOS
ESCORREREM POR ENTRE MEUS SER.
DEIXE-ME FLUIR EM PENSAMENTOS
AO PONTO DE NÃO ENTENDER-ME!
ENCONTRA-ME EM TEU COMEÇO
E NÃO NO FIM, COMO OS MORTAIS!
DAI-ME TE ENDEREÇO
SÊ TU MEU AMOR A MAIS.
SEDE QUEM SUAVE BEIJA MINH-ALMA
E CALA-ME COM TEU TOQUE.
SEPARA-ME COM TUA FALANGE PRATEADA
DE LÂMINA DE TENRO CORTE.
Ao que me olha ( ao meu avô morto)
Eu vi um velho.
Parecia calmo,
com o olhar fixo
em algo que não vi.
Nunca saberei onde ele está
como está e se está...
Eu vi um velho.
Com um sorriso à brotar
que relutava em sair.
Disse a mim mesmo:
" Um dia também estarei lá."
Quando chegará?
Eu vi um velho.
Imóvel.
O vento passava forte,
os carros passavam fortes,
a vida passava forte,
a morte passava forte
e o velho forte
ainda estava lá!
Nunca saberei onde ele está,
como está e se está.
Mas tenho a certeza,
que mesmo que o velho passe forte
Eu ainda o verei lá!...
Autor: O vento.
Parecia calmo,
com o olhar fixo
em algo que não vi.
Nunca saberei onde ele está
como está e se está...
Eu vi um velho.
Com um sorriso à brotar
que relutava em sair.
Disse a mim mesmo:
" Um dia também estarei lá."
Quando chegará?
Eu vi um velho.
Imóvel.
O vento passava forte,
os carros passavam fortes,
a vida passava forte,
a morte passava forte
e o velho forte
ainda estava lá!
Nunca saberei onde ele está,
como está e se está.
Mas tenho a certeza,
que mesmo que o velho passe forte
Eu ainda o verei lá!...
Autor: O vento.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
barulhos
Calafrio,...
entra pelo corpo uma brisa intesnsa e continua
que transpassa cada vértebra
cada púpila
que dilatada mostra o brilho
nos olhos de quem teme...
Treme,...
o coração inteiro com um cinzeiro
o qual cai a última cinza do cigarro,
a última forma de luz...
Vem o desespero!
Vem a faca!
Vem o sangue!
Vem a escuridão...
... e não vem mais nada....
Depois ficou-se sabendo que estava em pleno silêncio e escutou um barulho o qual não reconheceu, mas era apenas um gato mexendo no telhado.
Autor: o vento!
entra pelo corpo uma brisa intesnsa e continua
que transpassa cada vértebra
cada púpila
que dilatada mostra o brilho
nos olhos de quem teme...
Treme,...
o coração inteiro com um cinzeiro
o qual cai a última cinza do cigarro,
a última forma de luz...
Vem o desespero!
Vem a faca!
Vem o sangue!
Vem a escuridão...
... e não vem mais nada....
Depois ficou-se sabendo que estava em pleno silêncio e escutou um barulho o qual não reconheceu, mas era apenas um gato mexendo no telhado.
Autor: o vento!
Pequenos sábios inconscientes...( Ás crianças do jardim luzia)
Cintilantes,
são os olhos pequeninos
que mesmo depois de tanta repreensão
são intensos e cristalinos...
Mar de tristeza e contentamento
de terem aproveitado ao máximo
com suas pequenas mãos,
seus pequenos passos,
tudo o que ofereçemos...
Tão pequenos e tão singnificantes,
serenos e hiperativos,
mas inocentes por tudo que sabem,
pois tudo que foi adquirido foi de verdade...
Tão importantes e tão autênticos,
Tão tocantes e tão simples no seu modo de ser,
Tão complexos e tão expontâneos,
Tão ansiosos por seus desejos.
E quais são os seus desejos?
Brincar, brincar e brincar...
Autor: O vento!!!
são os olhos pequeninos
que mesmo depois de tanta repreensão
são intensos e cristalinos...
Mar de tristeza e contentamento
de terem aproveitado ao máximo
com suas pequenas mãos,
seus pequenos passos,
tudo o que ofereçemos...
Tão pequenos e tão singnificantes,
serenos e hiperativos,
mas inocentes por tudo que sabem,
pois tudo que foi adquirido foi de verdade...
Tão importantes e tão autênticos,
Tão tocantes e tão simples no seu modo de ser,
Tão complexos e tão expontâneos,
Tão ansiosos por seus desejos.
E quais são os seus desejos?
Brincar, brincar e brincar...
Autor: O vento!!!
domingo, 13 de julho de 2008
Gente, mais gente que a gente!!!
Gente seca,
de úmido só as lágrimas que escorrem no rosto sofrido,
rachado feito o chão de onde arrancam o pão de cada dia,
que dia tem, dia falta...
Lágrimas que evaporam, antes de cair na terra quente,
ardente feito o desejo desse povo de ser gente,
mas não melhor que ninguém... Apenas gente!
Gente seca,
que não olham mais pra cima,
por que sabem que do céu... Nem chuva!
Gente que se preciso for,
arranca os próprios rins
e dão de comer pros filhos...
Gente que você só conhece,
do jornal que chega de manhã
na sua mesa farta e hipócrita!!!!
Pra Você!
Que saudades tenho nos dias quentes,
daquele rostinho pequeno e tão singelo,
daquela voz tão firme e tão fraca,
tão consciente e tão apaixonada...
Que saudades tenho nos dias frios,
" Esquenta me pé!", aquele pé frio ,
corpinho encolhido e abraçado,
envolvido no meu, falando no ouvido:
"Te Amo! Você é muito importante pra mim!"
Que saudades tenho nos dias mornos,
do sorriso tão simples
e da risada tão gostosa, tão verdadeira,
da mão tão pequena percorrendo meu rosto.
Que saudades tenho todos os dias,...
Pois não há um dia que eu não me sinta apaixonado...
Te amo !!!
Ass: Luiz e o vento....
daquele rostinho pequeno e tão singelo,
daquela voz tão firme e tão fraca,
tão consciente e tão apaixonada...
Que saudades tenho nos dias frios,
" Esquenta me pé!", aquele pé frio ,
corpinho encolhido e abraçado,
envolvido no meu, falando no ouvido:
"Te Amo! Você é muito importante pra mim!"
Que saudades tenho nos dias mornos,
do sorriso tão simples
e da risada tão gostosa, tão verdadeira,
da mão tão pequena percorrendo meu rosto.
Que saudades tenho todos os dias,...
Pois não há um dia que eu não me sinta apaixonado...
Te amo !!!
Ass: Luiz e o vento....
sábado, 7 de junho de 2008
As vezes meu mundo não se explica...
As vezes não consigo me explicar e acabo me torturando numa incessante fogueira de piras que ardem, como arde minha alma diante da negação de seu ser idôneo e constante pela camada incessante de mascaras sociais que me colocam... Não quero máscaras!
Quero palavras fumegantes esvoassando em meu rosto e queimando meus cabelos, me arranhando as costas com brasa e fogo e arrancando minha pele e coração. Jogando a qualquer um meus ideias de anos praticados, como pérolas aos porcos, como almas aos corvos... Sobrevoa meu pensamento e pousa em minha cabeça, ave de mau agouro e odioso mal querer. Tenta-me e retrai-te, pois sou único e fiel semelhante e herdeiro de Cátaros. Recuso tua mesquinhes religiosa com suas imagens e milagres, que se espalham nos meus caminhos matiturnos.
Cairão meus demônios e eu os levantarei!
Voarão meus anjos e eu os derrubarei!
Pois, dono de meus mundos sou eu, apesar de meus mundos serem de todos.
Quero a antiga geléia de ambrosía pura e púrpura que lambusa meus labios feito o mel que escorre dos lábios que reconhecem o amor...
Minha vida é um quadro repintável!
Ass: O Vento.
Quero palavras fumegantes esvoassando em meu rosto e queimando meus cabelos, me arranhando as costas com brasa e fogo e arrancando minha pele e coração. Jogando a qualquer um meus ideias de anos praticados, como pérolas aos porcos, como almas aos corvos... Sobrevoa meu pensamento e pousa em minha cabeça, ave de mau agouro e odioso mal querer. Tenta-me e retrai-te, pois sou único e fiel semelhante e herdeiro de Cátaros. Recuso tua mesquinhes religiosa com suas imagens e milagres, que se espalham nos meus caminhos matiturnos.
Cairão meus demônios e eu os levantarei!
Voarão meus anjos e eu os derrubarei!
Pois, dono de meus mundos sou eu, apesar de meus mundos serem de todos.
Quero a antiga geléia de ambrosía pura e púrpura que lambusa meus labios feito o mel que escorre dos lábios que reconhecem o amor...
Minha vida é um quadro repintável!
Ass: O Vento.
eu, você e as horas...
EU VOCÊ E AS HORAS,.
PUTA QUE O PARIU,
QUANDO VC VEM? QUE DEMORA...
MAS QUANDO VC VEM....
QUE BOSTA....
TORNA A PASSAR AS HORAS...
EU VOCÊ E AS HORAS,
QUE BOSTA,
QUANDO TÔ CONTIGO,
ELA SEMPRE PASSA E VAI EMBORA.
EU CHAMO, GRITO CHINGO...
XÉÉÉÉÉÉ....
ELA NEM DÁ BOLA....
EU VC E AS HORAS,
QUE MERDA, QUE BOSTA,
COMÉ QUE SE CONQUISTA AS HORAS?
DO QUE ELA GOSTA?
SERÁ QUE ELA GOSTA DE OLHOS VERDES
E ABRAÇO DE MEIA HORA?
EU VC E AS HORAS...
QUERIA VIVER NUM MUNDO SEM HORAS,
SEM DEMORA, VIVER AGORA,
VIVER VIVENDO A VIDA CONTIGO, SIM SENHORA!
do jeito que a gente mais gosta!
sem nenhum obstáculo que amóla,
eu vc e as horas,
mas se não fossem as horas,
eu não tería conhecido essa garota fóda,
que róba,
todo o amor no meu peito e devóra,
e devolve, sem jogar fóra,
com o amor que ela tem no peito,
que brilha mais que o sol lá fora....
Muito obrigado Dona hora,
a senhora,
que é dona do tempo que vigóra,
me encontrar um amor novo e muito da hora,
QUE ME COMPLETA POR E POR FORA!!!!
PUTA QUE O PARIU,
QUANDO VC VEM? QUE DEMORA...
MAS QUANDO VC VEM....
QUE BOSTA....
TORNA A PASSAR AS HORAS...
EU VOCÊ E AS HORAS,
QUE BOSTA,
QUANDO TÔ CONTIGO,
ELA SEMPRE PASSA E VAI EMBORA.
EU CHAMO, GRITO CHINGO...
XÉÉÉÉÉÉ....
ELA NEM DÁ BOLA....
EU VC E AS HORAS,
QUE MERDA, QUE BOSTA,
COMÉ QUE SE CONQUISTA AS HORAS?
DO QUE ELA GOSTA?
SERÁ QUE ELA GOSTA DE OLHOS VERDES
E ABRAÇO DE MEIA HORA?
EU VC E AS HORAS...
QUERIA VIVER NUM MUNDO SEM HORAS,
SEM DEMORA, VIVER AGORA,
VIVER VIVENDO A VIDA CONTIGO, SIM SENHORA!
do jeito que a gente mais gosta!
sem nenhum obstáculo que amóla,
eu vc e as horas,
mas se não fossem as horas,
eu não tería conhecido essa garota fóda,
que róba,
todo o amor no meu peito e devóra,
e devolve, sem jogar fóra,
com o amor que ela tem no peito,
que brilha mais que o sol lá fora....
Muito obrigado Dona hora,
a senhora,
que é dona do tempo que vigóra,
me encontrar um amor novo e muito da hora,
QUE ME COMPLETA POR E POR FORA!!!!
Iguarías ( à minha namorada Raíssa e meu amigo Bernard).
queria rodar a vida,
num mundo de criança.
Mas tropece e ca na realidade
na verdade dura de adulto
inculto e cheio de inverdade.
quem dera rodar até car
sem ter que levantar...
Me enchi de falsidades:
filósofos, astrólogos, psicológos,
nomes, sobrenomes e idades.
Na utopi de um mundo justo
lembrei-me de minha mocidade.
quem dera rtodar até cair
sem ter que levantar...
Feliz é você flor murcha,
que ao amanhecer
não precisará ver,
o raiar de um mesmo novo dia.
autor: o vento.
num mundo de criança.
Mas tropece e ca na realidade
na verdade dura de adulto
inculto e cheio de inverdade.
quem dera rodar até car
sem ter que levantar...
Me enchi de falsidades:
filósofos, astrólogos, psicológos,
nomes, sobrenomes e idades.
Na utopi de um mundo justo
lembrei-me de minha mocidade.
quem dera rtodar até cair
sem ter que levantar...
Feliz é você flor murcha,
que ao amanhecer
não precisará ver,
o raiar de um mesmo novo dia.
autor: o vento.
Permita-se ( á Karine de Andrade)
Permita-se
Deixa a tua janela aberta hoje
que eu pedi pro vento te visitar,
tranzendo lembranças de amor...
deixa teu coração quieto hoje
que eu pedi pra nossa amizade,
te curar de qualquer dor...
deixa tua alma grandiosa hoje
que eu pedi pro mundo,
te deixar caminhar por ai...
deixa teus cabelos soltos hoje
que eu pedi pra natureza te brindar,
com uma brisa suave de alecrim...
deixa teu amor te lavar hoje,
e amnhã e sempre...
para qualquer lugar!
custe o que custar!!!
autor: O vento ( Luiz Ricardo de Oliveira)
data: 07/06/2008horário: 12:28
quinta-feira, 17 de abril de 2008
O papel do mundo
pegue um papel
mas não jogeu fora
se quiser o céu
pode construir agora
pegue logo o lápis
uma tesoura e cola
pois a imaginação
pode vir a qualquer hora
faça uma flor
faça um sorriso
reinvente o amor
para um sorriso
váo aonde for
leve sempe contigo
o dom de ser um contrutor
de um mundo lindo.
Música: Bianco marques.
Letra: Luiz de oliveira.
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Último ato!
Alguém,
que passou,
mas para passar ficou bem...
Alguém,
que pegou na mão da multidão
e levou para brincar no mundo dos sonhos...
... Com um simples olhar,
distante, sereno,... Mas perdido nunca!
Um paraíso,
encontrado no pequeno silêncio do sorriso
de alguém...
Alguém que viveu,
no sentido mais verdadeiro da palavra,
cada vida que alguém escreveu
com a própria vida!
Como a própria vida...
Alguém, que era um deus
e não era mais do que eu,
mas que eu, nunca serei...
... Pois só tenho o direito de ser eu..
e ele...
... Teve o telento de ser Paulo Autran!
Muito obrigado.
Autor: Luiz e o vento.
Dois...
Dois...
Nenhum dos dois,
estante,
luz da TV refletida numa parede,
um ar de tristeza...
Dois...
Nenhums dos dois,
comida intocada no fogão,
pedaços de coração,
cacos de amor espalhados pelo chão...
Dois...
Nenhum dos dois,
cama desarrumada,
toalhas molhadas,
pequenos restos de uma paisagem congelada,
no tempo,
na retina do vento...
Dois...
Nenhum dos dois,
só o cheiro de café
e a solidão de um gole,
o gole de café,
mais amargo da minha vida!
Autor: luiz e o vento.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
sonhos... etc, etc, etc, etc....
Acordei num pulo,
pensei que ainda estava dormindo,
então me pus a dormir novamente.
Acordei de novo!
( num outro pulo)
Pensei:
" Será que estou dormindo?"
Então me belisquei.
Ai!!!!!!
Realmente eu estava acordado.
Coloquei-me a dormir.
Acordei! ( outro pulo, que me derrubou da cama).
-Caramba! Exclamei.
"Tá na hora de parar com a palhaçada!".Esbravejei.
Decidi sair e dar uma volta, comprar "treis pão".
quando sai na rua,
tinha várias pessoas deitadas na calçada.
" Que locura!". Pensei.
Prossegui meu caminho até a padaria,
avistei várias outras pessoas no meio da rua, cães, gatos,
todos dormiam.
Cheguei a padaria e fui logo pedindo: " Me vê treis pão!"
Esperei e nada.
Esperei e nada...
Quando percebi, a menina do balcão estava dormindo.
" Eita, que balada foi essa que eu perdi, e o resto do mundo foi!?"Pensei.
Meio envergonhado e sem curiosidade nenhuma(MENTIRA!), entrei do outro lado do balcão.
Fui ver se o padeiro também estava dormindo.
Quando avistei aquele monte de banha em cima da massa de pão, cheguei a conclusão que sim!
Senti um cheiro estranho. Corri pro forno. Mais de quarenta pães estavam queimados!
Resolvi sair dali e averiguar se em algum lugar mais do mundo as pessoas estavam dormindo.
No caminho da minha casa, vi um colégio com todos, eu disse todos, os alunos dormindo na porta!
Corri o mais rápido que pude pra casa, decidi que não iria mais sair de casa até essa situação se acertar.
Liguei a TV para ver se era uma crise mundial.
Tava lá. O apresentador do jornal dormindo na mesa, em cima dos papéis. Mudei de canal. A mesma coisa, Ana maria Braga dormindo com a cara num empadão e o louro josé capotado do outro lado do cenário.
Tentei ligar pra minha mãe ( por que geralmente é na hora do desespero que mais lembramos dela, né?!).Nada, só chamava e ninguém atendia.
Comecei a ficar perturbado. Resolvi dormir até que todos acordassem, seria muito chato ficar num mundo onde todo mundo está dormindo.
Dormi.
Quando acordei?
Não sei...
...Por que acho que ainda estou dormindo.
pensei que ainda estava dormindo,
então me pus a dormir novamente.
Acordei de novo!
( num outro pulo)
Pensei:
" Será que estou dormindo?"
Então me belisquei.
Ai!!!!!!
Realmente eu estava acordado.
Coloquei-me a dormir.
Acordei! ( outro pulo, que me derrubou da cama).
-Caramba! Exclamei.
"Tá na hora de parar com a palhaçada!".Esbravejei.
Decidi sair e dar uma volta, comprar "treis pão".
quando sai na rua,
tinha várias pessoas deitadas na calçada.
" Que locura!". Pensei.
Prossegui meu caminho até a padaria,
avistei várias outras pessoas no meio da rua, cães, gatos,
todos dormiam.
Cheguei a padaria e fui logo pedindo: " Me vê treis pão!"
Esperei e nada.
Esperei e nada...
Quando percebi, a menina do balcão estava dormindo.
" Eita, que balada foi essa que eu perdi, e o resto do mundo foi!?"Pensei.
Meio envergonhado e sem curiosidade nenhuma(MENTIRA!), entrei do outro lado do balcão.
Fui ver se o padeiro também estava dormindo.
Quando avistei aquele monte de banha em cima da massa de pão, cheguei a conclusão que sim!
Senti um cheiro estranho. Corri pro forno. Mais de quarenta pães estavam queimados!
Resolvi sair dali e averiguar se em algum lugar mais do mundo as pessoas estavam dormindo.
No caminho da minha casa, vi um colégio com todos, eu disse todos, os alunos dormindo na porta!
Corri o mais rápido que pude pra casa, decidi que não iria mais sair de casa até essa situação se acertar.
Liguei a TV para ver se era uma crise mundial.
Tava lá. O apresentador do jornal dormindo na mesa, em cima dos papéis. Mudei de canal. A mesma coisa, Ana maria Braga dormindo com a cara num empadão e o louro josé capotado do outro lado do cenário.
Tentei ligar pra minha mãe ( por que geralmente é na hora do desespero que mais lembramos dela, né?!).Nada, só chamava e ninguém atendia.
Comecei a ficar perturbado. Resolvi dormir até que todos acordassem, seria muito chato ficar num mundo onde todo mundo está dormindo.
Dormi.
Quando acordei?
Não sei...
...Por que acho que ainda estou dormindo.
autor: Luiz e o vento.
O palhaço o que é?!
Termina,...
respira fundo,...
última passada de lápis no olho...
tá bom a maquiagem?
faz um careta no espelho...
respira fundo...tá escutando?
É seu palhaço, é a multidão,
esse monstro irregular e sedento,
Querem beber teu sangue,
seu palhaço,para o próprio contentmento.
respira fundo...Faz mas uma careta,... para..
o olho começa a encher-se de lágrima,
forma-se um mar,
um mar tão grande no fundo do seu coração,
mas tão pequeno...
que não chega a entrar no palco...
Vá lá seu palhaço!respira fundo...
Faz brotar teu riso mágico...
respira fundo...
e corre pro picadeiro,...
Mostra teu nariz vermelho,
vermelho de vergonha das almas pequenas,
dessas que não entendem a magia do circo......
É seu palhaço,
respira fundo!
Corre pro picadeiro, sorri...
e mostra pra eles!!!!
sua vida em tombos e pontapés...
mostra pra eles seu palhaço,...
o Palhaço o que é!!!!
Luiz e o vento.
respira fundo,...
última passada de lápis no olho...
tá bom a maquiagem?
faz um careta no espelho...
respira fundo...tá escutando?
É seu palhaço, é a multidão,
esse monstro irregular e sedento,
Querem beber teu sangue,
seu palhaço,para o próprio contentmento.
respira fundo...Faz mas uma careta,... para..
o olho começa a encher-se de lágrima,
forma-se um mar,
um mar tão grande no fundo do seu coração,
mas tão pequeno...
que não chega a entrar no palco...
Vá lá seu palhaço!respira fundo...
Faz brotar teu riso mágico...
respira fundo...
e corre pro picadeiro,...
Mostra teu nariz vermelho,
vermelho de vergonha das almas pequenas,
dessas que não entendem a magia do circo......
É seu palhaço,
respira fundo!
Corre pro picadeiro, sorri...
e mostra pra eles!!!!
sua vida em tombos e pontapés...
mostra pra eles seu palhaço,...
o Palhaço o que é!!!!
Luiz e o vento.
Precisamos ver mais flores
Bom, digamos que a vida não esteja lá essas coisas, mas temos que dar graças aos deuses pela nossa capacidade de imaginação, certo? Veja bem, temos capacidade de imaginarmos o que queremos, quando e onde queremos.
Temos a liberdade de imaginarmos avenidas verdes e floridas nos dias mais cinzentos e nebulosos, nos escondendo dentro de nossas lugúbridades oníricas ( viu que chique?).
Por exemplo, enquanto o nosso chefe esta nos dando aquela bronca ou aquele diretor de teatro esta passando aquele " esporro" que costuma acabar com uma geração inteira da sua família em menos de dez palavras repetidas durante duas horas! Acabar também com suas expectativas de ter feito algo agradável a ele e que colabore para o espetáculo. Ao invés de ouvirmos estas palavras, podemos imaginar flores saindo incontrolavelmente de sua boca. É! Flores!
Uma enchurrada de flores, várias! Ao contrário de sermos atacados com palavras mesquinhas, agressivas e ego-maníacas, seremos banhados por uma grande chuva de violetas e rosas, e dependendo do ardor da discussão, até girassóis enormes cairão em nossas cabeças.
Outro exemplo é você. Isso mesmo, você! Sim, você que está meio encalhado e é meio desajeitado com as palavras. Poderá sem medo nenhum, falar qualquer coisa para a pessoa mais desejada do seu colégio ou do lugar que teu ser simplório habita, sem receio nenhum, de que a tal pessoa se assutae com sua:
" Pintura-abstrata-surrealista-íntima-pós-moderna-das-cavernas" que você chama de rosto.
Pois ela apenas enchergará um enorme girassol no lugar de sua cabeça!
E quando você falar qualquer porcaria que seja, ela ouvirá apenas copos-de-leite e damas-da-noite. Se jogará nos seus braços ( já sem roupas, claro!), pronta para semear contigo e espalhar o pólen pelo teu corpo, que é magro feito o ramo das roseiras. Mas veja pelo lado bom, a rosa é tão atraente que ninguém encherga o seu caule!
Imaginou, acordar de manhã com o bafo de jasmim do lado de uma margarida?!
Então como diría o IRA:
" Eu vejo flores em você!"
Autor: Luiz e o vento.
Temos a liberdade de imaginarmos avenidas verdes e floridas nos dias mais cinzentos e nebulosos, nos escondendo dentro de nossas lugúbridades oníricas ( viu que chique?).
Por exemplo, enquanto o nosso chefe esta nos dando aquela bronca ou aquele diretor de teatro esta passando aquele " esporro" que costuma acabar com uma geração inteira da sua família em menos de dez palavras repetidas durante duas horas! Acabar também com suas expectativas de ter feito algo agradável a ele e que colabore para o espetáculo. Ao invés de ouvirmos estas palavras, podemos imaginar flores saindo incontrolavelmente de sua boca. É! Flores!
Uma enchurrada de flores, várias! Ao contrário de sermos atacados com palavras mesquinhas, agressivas e ego-maníacas, seremos banhados por uma grande chuva de violetas e rosas, e dependendo do ardor da discussão, até girassóis enormes cairão em nossas cabeças.
Outro exemplo é você. Isso mesmo, você! Sim, você que está meio encalhado e é meio desajeitado com as palavras. Poderá sem medo nenhum, falar qualquer coisa para a pessoa mais desejada do seu colégio ou do lugar que teu ser simplório habita, sem receio nenhum, de que a tal pessoa se assutae com sua:
" Pintura-abstrata-surrealista-íntima-pós-moderna-das-cavernas" que você chama de rosto.
Pois ela apenas enchergará um enorme girassol no lugar de sua cabeça!
E quando você falar qualquer porcaria que seja, ela ouvirá apenas copos-de-leite e damas-da-noite. Se jogará nos seus braços ( já sem roupas, claro!), pronta para semear contigo e espalhar o pólen pelo teu corpo, que é magro feito o ramo das roseiras. Mas veja pelo lado bom, a rosa é tão atraente que ninguém encherga o seu caule!
Imaginou, acordar de manhã com o bafo de jasmim do lado de uma margarida?!
Então como diría o IRA:
" Eu vejo flores em você!"
Autor: Luiz e o vento.
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