Um tal de Pedro Alvares Cabral, numa dessas navegadas por aí, tentando descobrir as Índias.
Pedro: o que será que tem por lá, ora pois!?
Acabou chegando num lugar cheio de mato. Tinha bananeira, pé de maracujá, tinha café e tinha mais um monte de coisas que ele ainda nem sabia e nem a gente.
Andou um bom tempo por lá e encontrou uma menina...
Pedro: Ora, pois! Vista-te!Vista-te!
Índia: Kurumim, kururá...
E ficou amigo dessa índa, que não era a India que ele estava procurando feita de terrae mato. Essa tinha a cor da terra e o cheiro do mato! Ficaram muito amigos e Pedro ensinou a ela a língua dele, do jeito dela...
Índia: Mim ser Aborí. Mim gostar Pedro!
Pedro ficou muito feliz! Foram as primeiras palavras da índia...
Pedro: Prometo te fazer feliz minha amiga!!!
Deu um forte abraço nela e se foi. Aborí ficou muitas luas esperando Pedro voltar com suas canoas enormes. Passou muito tempo depois ela viu as caravelas enormes e pulou de felicidade, afinal seu grande amigo retornava.
Aborí: Pedro voltou para ver mim!!!
Quando os navios chegaram na terra, desceu um monte de gente esquisita, cobertas com aqueles panos que Pedro tinha, commuitas coisas nas mãos e nas costas. Todos riam. Andavam meio pra lá e meio pra cá. Aborí não entendie nada. Foram fazendo cabanas diferentes com muitas pedras e tinham muitos cavalos. Aborí amava o mato, as árvores, os pés-de-maracujá...
Depois de alguns anos Aborpi estava muito triste. Não achava mais nenhum pé-de-maracujá, nenhuma flor, quase não tinha mais nem árvores e nem bichos. Pedro então encontrou Aborí.
Pedro: Aborí! Que bom te ver! Abraçou ela. Como tem passado?
Aborí nada falava.
Pedro: O que aconteceu? Pode confiar em mim. Fala!
Aborí respirou fundo, enquanto uma lágrima descia pelo teu rosto forte, bem devagarinho...
Aborí: Você disse que faria Aborí feliz sempre. Lembra?
Pedro: Lembro!
Aborí: Você mentiu Aborí!
Pedro: Não! Claro que não!Porque você está dizendo isso?
Aborí: Sumiu todas as árvores, animais, frutas, flor. Não restar nada depois que vocês aparecer aqui. Como eles não podem chorar...
Eu chorar por eles!...
quarta-feira, 23 de julho de 2008
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