Dois...
Nenhum dos dois,
estante,
luz da TV refletida numa parede,
um ar de tristeza...
Dois...
Nenhums dos dois,
comida intocada no fogão,
pedaços de coração,
cacos de amor espalhados pelo chão...
Dois...
Nenhum dos dois,
cama desarrumada,
toalhas molhadas,
pequenos restos de uma paisagem congelada,
no tempo,
na retina do vento...
Dois...
Nenhum dos dois,
só o cheiro de café
e a solidão de um gole,
o gole de café,
mais amargo da minha vida!
Autor: luiz e o vento.
Um comentário:
Ahhh..adorei o refrãããozinho!
Meu amor.
Que saudade.
Milhões dentro de um.
Já sabe que sou sua fããã literária. E suas ideias mirabolantes me fascinam.
Sempresempre,mala!
beijos e abraçooosss
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