segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Sobre sonhos!!!!
as vezes penso que posso voar e ai, me atiro do alto de uma montanhae sinto meu corpo, descendo violentamente contra a terrarasgando o ar com os braços soltos,e sintome voaaaaaaarflutuar,toda a minha vida...ai...me esburracho no chão....e descubro que tudo não passou de um sonho, e que agora estou aqui....estirado no meio do nada...porém, sinto uma brisa em leve que passa nas curvas do meu rosto,... e ...penso:Bom, ... talvez essa brisa seja uma sinal, de que a queda,...foi só um sonho!
terça-feira, 9 de setembro de 2008
O sopro de deus
O sopro de Deus
Inácio um cantador de primeira que nunca foi numa escola, vive nesse meu sertão de meu Deus, por que para se viver aqui, só sendo Deus mesmo, que é transparente, ninguém vê e o sol num pega de jeito nenhum, fica sempre branquinho do jeito que veio ao mundo, sempre. Alguns dizem que nunca veio ao mundo, pois se viesse a gente tria visto com esses olhos que a terra há de comer, mas como muitos dos que falam sabem que a terra vai comer mesmo esses olhos, então sabem que num vão viver tanto assim pra vê Deus desce aqui e banhar todo esse povo. Oh, meu senhor! Se tu vens, venha correndo que o povo tá com pressa! Pois se tu se demorar, a morte ligeira chega aqui primeiro que o senhor, ai o senhor num vai encontrar ninguém quando chegar aqui. E se tu num encontrar ninguém, quem vai ter fé no senhor. É, ninguém mais acender velinha, por que mão de morto num acende vela.
Mesmo nessas condições, Inácio não desistia. Inácio era sertanejo bravo, cabra da moléstia que fome nenhuma derrubava não! Ele até costumava dizer assim, come que é mesmo? Ah,... Era assim: “Cabra que nasce num terreiro de seca, trás nas costas o coro largo que se precisar, põe a família de baixo e segue tua vereda, pra num te desculpa de num continua” Era cabra valente nosso Inácio. Vocês devem tá se perguntando por que eu to falando “era cabra valente” é por que faz muito tempo num vejo esse cabra, desde o grande desastre aqui nas ribas de Monte Verde.
O que se sucedeu foi o seguinte...
Inácio um cabra trabalhador, tava n lida como de costume, com seus calo nas mãos e sua inchada que chamava de “Dita”. O sol rasgou no meio do céu, logo ele viu que era meio-dia, então garrou a “Dita” jogou pro ombro e foi se sentar num canto da cerca. Ele ficava até mal só de olhar pra cerca, pensava que se Deus deu um mundo tão bom e colocou tanta gente aqui, num haverá motivo de ter cerca. Tudo os bichos num vive bem, cada um no seu espaço, então, por que com nóis tem de ser diferente? Mardiçoado seja o primeiro cabra que cercou um punhado de terra e falou: “Isso aqui é meu”, e se esqueceu de dividir com os irmão. Mardito! Num podia pegar só o necessário? Mas num contente pegou tudo e assim foi nascendo gente e morrendo por causa de um mardito, que num deixou um pedaço de terra pros outros e agora quem nasce tem de garrá nas unha e nos dente o seu pedacinho de chão! Mardito seja! Depois dessa avuança de pensamentos, Inácio se acalmou fez o sinal da cruz, agradeceu seu Padim Padre Cícero e comeu seu cuzcuz, com carne de sol, arroz e um suquinho de cajá que Rita, sua esposa havia preparado pra ele com tanto carinho.
Rita sempre pensa que seria tão bom poder colocar na marmitinha de Inácio um pedacinho de carne boa, umas batata boa, até uma lasanha que nem viu na televisão do vizinho esses dias. Falando em televisão ela ficou impressionada com aquilo, come que é mesmo que chama? Novela! Isso, novela! Ela chorou tanto quando passou da hora assistindo a novela na casa da vizinha. Inácio até brigou com ela, onde já se viu, uma mulher casada até tarde na casa dos outro? Mas ela nem ligou, afinal, foi bonito demais, valeu a bronca. Bronca que ela descontou no seu filho que nem tinha nada a ver com o azedume.
Salvador era um minino espevitado, ligeiro, gostava de correr por ai, mas ultimamente num tava correndo tanto, por que depois de tanto correr ficava com muita fome e como nesses tempos a casa tava vazia de comida ele ficava mais por lá mesmo, quietinho de tudo no seu canto, num largava um pedacinho de osso que acho um dia numa aventura com seus amigos. Era um jeito de se lembrar deles, por que nessa mesma aventura os outros dois foi picado por escorpião e morreram, só sobrou o Salvador, que se lamentava por num poder fazer nada pra móde de salva seus amigos, por causa disso agora tava sem amigos. Ele pensava que amigos era um presente que Deus dava pra sempre, que pudia contar pra toda vida, afinal, eles faziam tudo junto. Rolavam na terra juntos, corriam pra brincar de bola juntos, machucavam juntos, choravam juntos, passava fome e sede juntos. Com muito custo os mininos voltava pra casa (mesmo depois da lida num deixaram de jogar seu futebol) e deparavam com as panelas vazias. E como se fosse combinado, todos saiam juntos para fora das suas casinhas olhavam uns pros outros e se abraçavam, se apertavam tanto quanto a fome apertava eles e gritavam bem alto: “ Avuadeiros!!!”. Pois era o que eles eram e deram o nome do grupo deles de “ Mininos Avuadeiros” por que sabiam, no fundo sabiam, que pra brincar e sonhar numa terra de tanta quentura tinham de ser avuadeiros.
Então, depois de ter terminado seu prato do dia, único e sem escolha, Inácio agradeceu de novo seu Padim Cícero, guardou sua marmita que Rita fez e garrou sua enchada pra vorta pra lida com um sorriso, pois sabia que chorar num enche barriga.
De pente as nuvens tudo se acinzentou e o tempo foi fechando, fechando, fechando. Rita lá de sua casa junto com seus vizinho viram aquilo e saíram tudo pra rua. Os “mininos avuadeiros” pararam com seus jogo de bola e ficaram olhando pro céu. E cada vez mais as nuvens se ajuntavam e acinzentava e começou a truvejar. Inácio correru, largou tudo lá na roça inclusive a “Dita” e foi pra junto de sua mulher. Lá chegando encontrou Salvador abraçado com sua mãe e logo se junto9u com eles, todos estavam muito felizes, riam muito, como nunca tinham rido em toda vida. E o povo do vilarejo dançava, e gritava, e sorria. Os “Meninos Avuadeiros” abriam a boca em direção ao céu esperando cair o primeiro pingo de chuva pra voltarem a sentir o gosto de água na goela empoeirado. Todos pegaram tambor pra por pra fora e encher. Todos gritavam de felicidades, era uma festa só! Inácio lembrou de tudo as dificuldades que passou na infância e via agora uma outra chance pro seu filho, uma chance que Inácio nunca teve, já pensava que com tanta água seu filho ia animar de estudar e virar um doutor. Rita pensava que de tanta água que ia cair, sua mãe ia poder voltar morar com ela e tendo a família junta de novo, nunca mais ia passar a tarde sozinha.
Caiu os primeiros pingos. Todos riam e pulavam de alegria! Muitos pingos vieram depois. Um tempestade. Todos faziam muitos planos, outros ajoelhavam. Muitos e muitos pingos vieram, junto com ventos fortes e tempestades de areia, todos corriam para suas casa e fechavam as portas, mas o vento forte arrastava as portas, destruía os barracos e levantava as pessoas para nunca mais descer. Os “ Mininos Avuadeiros” voaram de vez, pra sempre, Inácio chorava desesperado vendo o vento e a areia levar teu filho que sorria parecendo gostar daquela liberdade. Rita não se agüentava e saiu correndo para buscar seu filho foi arrastada pelo vento forte, bateu num fio de eletricidade e no mesmo momento fez um clarão no vilarejo, foi o último clarão na vida de Rita que foi carbonizada e suas cinzas bailavam atrás dos sonhos de seu minino. Inácio, sozinho, fechou os olhos e saiu andando no meio da tempestade. Foi arrastado e levado par longe, subiu tão alto, que deve ter dado as mão pro Padim Cícero. Todos viram aquilo e saíram de suas casas, calmos e com um leve sorriso nos olhos.
E a última lembrança que se tem daquele vilarejo, são os anjos empoeirados voando pro céu, com a fúria de Deus.
Logo depois de passar a tempestade, foi encontrado um bebê com uma menina de dez anos.
Novos herdeiros da seca.
Ass: O vento ( Luiz de Oliveira)
Inácio um cantador de primeira que nunca foi numa escola, vive nesse meu sertão de meu Deus, por que para se viver aqui, só sendo Deus mesmo, que é transparente, ninguém vê e o sol num pega de jeito nenhum, fica sempre branquinho do jeito que veio ao mundo, sempre. Alguns dizem que nunca veio ao mundo, pois se viesse a gente tria visto com esses olhos que a terra há de comer, mas como muitos dos que falam sabem que a terra vai comer mesmo esses olhos, então sabem que num vão viver tanto assim pra vê Deus desce aqui e banhar todo esse povo. Oh, meu senhor! Se tu vens, venha correndo que o povo tá com pressa! Pois se tu se demorar, a morte ligeira chega aqui primeiro que o senhor, ai o senhor num vai encontrar ninguém quando chegar aqui. E se tu num encontrar ninguém, quem vai ter fé no senhor. É, ninguém mais acender velinha, por que mão de morto num acende vela.
Mesmo nessas condições, Inácio não desistia. Inácio era sertanejo bravo, cabra da moléstia que fome nenhuma derrubava não! Ele até costumava dizer assim, come que é mesmo? Ah,... Era assim: “Cabra que nasce num terreiro de seca, trás nas costas o coro largo que se precisar, põe a família de baixo e segue tua vereda, pra num te desculpa de num continua” Era cabra valente nosso Inácio. Vocês devem tá se perguntando por que eu to falando “era cabra valente” é por que faz muito tempo num vejo esse cabra, desde o grande desastre aqui nas ribas de Monte Verde.
O que se sucedeu foi o seguinte...
Inácio um cabra trabalhador, tava n lida como de costume, com seus calo nas mãos e sua inchada que chamava de “Dita”. O sol rasgou no meio do céu, logo ele viu que era meio-dia, então garrou a “Dita” jogou pro ombro e foi se sentar num canto da cerca. Ele ficava até mal só de olhar pra cerca, pensava que se Deus deu um mundo tão bom e colocou tanta gente aqui, num haverá motivo de ter cerca. Tudo os bichos num vive bem, cada um no seu espaço, então, por que com nóis tem de ser diferente? Mardiçoado seja o primeiro cabra que cercou um punhado de terra e falou: “Isso aqui é meu”, e se esqueceu de dividir com os irmão. Mardito! Num podia pegar só o necessário? Mas num contente pegou tudo e assim foi nascendo gente e morrendo por causa de um mardito, que num deixou um pedaço de terra pros outros e agora quem nasce tem de garrá nas unha e nos dente o seu pedacinho de chão! Mardito seja! Depois dessa avuança de pensamentos, Inácio se acalmou fez o sinal da cruz, agradeceu seu Padim Padre Cícero e comeu seu cuzcuz, com carne de sol, arroz e um suquinho de cajá que Rita, sua esposa havia preparado pra ele com tanto carinho.
Rita sempre pensa que seria tão bom poder colocar na marmitinha de Inácio um pedacinho de carne boa, umas batata boa, até uma lasanha que nem viu na televisão do vizinho esses dias. Falando em televisão ela ficou impressionada com aquilo, come que é mesmo que chama? Novela! Isso, novela! Ela chorou tanto quando passou da hora assistindo a novela na casa da vizinha. Inácio até brigou com ela, onde já se viu, uma mulher casada até tarde na casa dos outro? Mas ela nem ligou, afinal, foi bonito demais, valeu a bronca. Bronca que ela descontou no seu filho que nem tinha nada a ver com o azedume.
Salvador era um minino espevitado, ligeiro, gostava de correr por ai, mas ultimamente num tava correndo tanto, por que depois de tanto correr ficava com muita fome e como nesses tempos a casa tava vazia de comida ele ficava mais por lá mesmo, quietinho de tudo no seu canto, num largava um pedacinho de osso que acho um dia numa aventura com seus amigos. Era um jeito de se lembrar deles, por que nessa mesma aventura os outros dois foi picado por escorpião e morreram, só sobrou o Salvador, que se lamentava por num poder fazer nada pra móde de salva seus amigos, por causa disso agora tava sem amigos. Ele pensava que amigos era um presente que Deus dava pra sempre, que pudia contar pra toda vida, afinal, eles faziam tudo junto. Rolavam na terra juntos, corriam pra brincar de bola juntos, machucavam juntos, choravam juntos, passava fome e sede juntos. Com muito custo os mininos voltava pra casa (mesmo depois da lida num deixaram de jogar seu futebol) e deparavam com as panelas vazias. E como se fosse combinado, todos saiam juntos para fora das suas casinhas olhavam uns pros outros e se abraçavam, se apertavam tanto quanto a fome apertava eles e gritavam bem alto: “ Avuadeiros!!!”. Pois era o que eles eram e deram o nome do grupo deles de “ Mininos Avuadeiros” por que sabiam, no fundo sabiam, que pra brincar e sonhar numa terra de tanta quentura tinham de ser avuadeiros.
Então, depois de ter terminado seu prato do dia, único e sem escolha, Inácio agradeceu de novo seu Padim Cícero, guardou sua marmita que Rita fez e garrou sua enchada pra vorta pra lida com um sorriso, pois sabia que chorar num enche barriga.
De pente as nuvens tudo se acinzentou e o tempo foi fechando, fechando, fechando. Rita lá de sua casa junto com seus vizinho viram aquilo e saíram tudo pra rua. Os “mininos avuadeiros” pararam com seus jogo de bola e ficaram olhando pro céu. E cada vez mais as nuvens se ajuntavam e acinzentava e começou a truvejar. Inácio correru, largou tudo lá na roça inclusive a “Dita” e foi pra junto de sua mulher. Lá chegando encontrou Salvador abraçado com sua mãe e logo se junto9u com eles, todos estavam muito felizes, riam muito, como nunca tinham rido em toda vida. E o povo do vilarejo dançava, e gritava, e sorria. Os “Meninos Avuadeiros” abriam a boca em direção ao céu esperando cair o primeiro pingo de chuva pra voltarem a sentir o gosto de água na goela empoeirado. Todos pegaram tambor pra por pra fora e encher. Todos gritavam de felicidades, era uma festa só! Inácio lembrou de tudo as dificuldades que passou na infância e via agora uma outra chance pro seu filho, uma chance que Inácio nunca teve, já pensava que com tanta água seu filho ia animar de estudar e virar um doutor. Rita pensava que de tanta água que ia cair, sua mãe ia poder voltar morar com ela e tendo a família junta de novo, nunca mais ia passar a tarde sozinha.
Caiu os primeiros pingos. Todos riam e pulavam de alegria! Muitos pingos vieram depois. Um tempestade. Todos faziam muitos planos, outros ajoelhavam. Muitos e muitos pingos vieram, junto com ventos fortes e tempestades de areia, todos corriam para suas casa e fechavam as portas, mas o vento forte arrastava as portas, destruía os barracos e levantava as pessoas para nunca mais descer. Os “ Mininos Avuadeiros” voaram de vez, pra sempre, Inácio chorava desesperado vendo o vento e a areia levar teu filho que sorria parecendo gostar daquela liberdade. Rita não se agüentava e saiu correndo para buscar seu filho foi arrastada pelo vento forte, bateu num fio de eletricidade e no mesmo momento fez um clarão no vilarejo, foi o último clarão na vida de Rita que foi carbonizada e suas cinzas bailavam atrás dos sonhos de seu minino. Inácio, sozinho, fechou os olhos e saiu andando no meio da tempestade. Foi arrastado e levado par longe, subiu tão alto, que deve ter dado as mão pro Padim Cícero. Todos viram aquilo e saíram de suas casas, calmos e com um leve sorriso nos olhos.
E a última lembrança que se tem daquele vilarejo, são os anjos empoeirados voando pro céu, com a fúria de Deus.
Logo depois de passar a tempestade, foi encontrado um bebê com uma menina de dez anos.
Novos herdeiros da seca.
Ass: O vento ( Luiz de Oliveira)
Eu, meu prisma.
Não sei bem ao certo, mas as vezes,
sou aquele pombinho da praça que vc joga farelos,
as vezes sou o chato do diretor do seu colégio,
as vezes, .... sou um granmde ator de teatro que conseguiu viver a vida que sempre quis,...
e alcançar todos os sonhos...
as vezes sou um cantor muito famoso por fazer shows sempre em baixo do chuveiro,...
as vezes sou aquele grande herói que saiu dos quadrinhos e ganhou as ruas da cidade com uma toalha nas costas achando que vai resolver todos os problemas de corrupção que existem no mundo... só com uma capa de toalha nas costas...
muitas vezs, me procuro insesantemente, ...pois esqueci que também sou o homem invisível....
é eu sou aquele palhaço que mostra a bunda da janela do apartamento....
e muitas vezes sou a dúvida em pessoa...
mas de uma coisa tenho cverteza......
" Sou o único que pode lutar pelos meus sonhos"
Autor: Luiz e o vento.
sou aquele pombinho da praça que vc joga farelos,
as vezes sou o chato do diretor do seu colégio,
as vezes, .... sou um granmde ator de teatro que conseguiu viver a vida que sempre quis,...
e alcançar todos os sonhos...
as vezes sou um cantor muito famoso por fazer shows sempre em baixo do chuveiro,...
as vezes sou aquele grande herói que saiu dos quadrinhos e ganhou as ruas da cidade com uma toalha nas costas achando que vai resolver todos os problemas de corrupção que existem no mundo... só com uma capa de toalha nas costas...
muitas vezs, me procuro insesantemente, ...pois esqueci que também sou o homem invisível....
é eu sou aquele palhaço que mostra a bunda da janela do apartamento....
e muitas vezes sou a dúvida em pessoa...
mas de uma coisa tenho cverteza......
" Sou o único que pode lutar pelos meus sonhos"
Autor: Luiz e o vento.
Assinar:
Postagens (Atom)