sábado, 26 de julho de 2008

la mierda

Barrento e lamacento
cheio de lodo e de ódio
que nem sei de onde vem,

cheio de falta de sentido, de mistérios,
de grilos que cantam o desepero
e não me deixar dormir
por isso ,
permaneço noites inteiras acordado
com meus fanstasmas
que não consigo ver,
mas sinto que podem me atormentar,
e ,
me atormentam,
me distroem,
acabam com o pouco de vida que me resta,
com a gota de esperança
que antes de alcançar a boca
é atirada ao chão!!!

no meio de bichos estranhos,
com os quais me identirfico e me estranho,
me resumo no infinito
da indgnidade de existir!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Autor:

sem alma

Acabou...
perdi meu corpo, meu chão, meu tudo
nada mais faz sentido
não tem sentido fazer algo,
no lodo, no limbo,
no canto escuro de um quarto enorme,
numa vala qualquer numa noite fria
no meio de uma poesia barata e amassada,
n0 meio da chuva forte,
numa praça escura e abandonada,
num jogo de resta um,
num rosto apagado e funesto,
num gole de vodca,
num balcão de bar,
num caminho,
num nada,
num fio de solidão,
numa lua cheia sem ninguém pra dividir,...

... numa poesia, sem ninguém pra lê...



autor: Luiz e o vento!!!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

A DONA DA TERRA

Um tal de Pedro Alvares Cabral, numa dessas navegadas por aí, tentando descobrir as Índias.
Pedro: o que será que tem por lá, ora pois!?
Acabou chegando num lugar cheio de mato. Tinha bananeira, pé de maracujá, tinha café e tinha mais um monte de coisas que ele ainda nem sabia e nem a gente.
Andou um bom tempo por lá e encontrou uma menina...
Pedro: Ora, pois! Vista-te!Vista-te!
Índia: Kurumim, kururá...
E ficou amigo dessa índa, que não era a India que ele estava procurando feita de terrae mato. Essa tinha a cor da terra e o cheiro do mato! Ficaram muito amigos e Pedro ensinou a ela a língua dele, do jeito dela...
Índia: Mim ser Aborí. Mim gostar Pedro!
Pedro ficou muito feliz! Foram as primeiras palavras da índia...
Pedro: Prometo te fazer feliz minha amiga!!!
Deu um forte abraço nela e se foi. Aborí ficou muitas luas esperando Pedro voltar com suas canoas enormes. Passou muito tempo depois ela viu as caravelas enormes e pulou de felicidade, afinal seu grande amigo retornava.
Aborí: Pedro voltou para ver mim!!!
Quando os navios chegaram na terra, desceu um monte de gente esquisita, cobertas com aqueles panos que Pedro tinha, commuitas coisas nas mãos e nas costas. Todos riam. Andavam meio pra lá e meio pra cá. Aborí não entendie nada. Foram fazendo cabanas diferentes com muitas pedras e tinham muitos cavalos. Aborí amava o mato, as árvores, os pés-de-maracujá...
Depois de alguns anos Aborpi estava muito triste. Não achava mais nenhum pé-de-maracujá, nenhuma flor, quase não tinha mais nem árvores e nem bichos. Pedro então encontrou Aborí.
Pedro: Aborí! Que bom te ver! Abraçou ela. Como tem passado?
Aborí nada falava.
Pedro: O que aconteceu? Pode confiar em mim. Fala!
Aborí respirou fundo, enquanto uma lágrima descia pelo teu rosto forte, bem devagarinho...
Aborí: Você disse que faria Aborí feliz sempre. Lembra?
Pedro: Lembro!
Aborí: Você mentiu Aborí!
Pedro: Não! Claro que não!Porque você está dizendo isso?
Aborí: Sumiu todas as árvores, animais, frutas, flor. Não restar nada depois que vocês aparecer aqui. Como eles não podem chorar...
Eu chorar por eles!...

TU QUE VENS POR MIM....OU A MORTE E SEU DELEITE!

BELO É TEU SORRISO
E MAIS BELO É TEU CONSELHO!
CONTEMPLO TEU OLHAR FRIO
QUE NA FINA BRISA TRANSPORTA O GELO.

BRAVALHO TUA BOCA COSPE
E CEGA-ME PARA O HORIZONTE!
FAÇA-ME TEU CALOR, TEU HÓPEDE
QUE DOIRAA PELE POR ALÉM MONTES.

PEGA-ME NO COLO,
E TRATA-ME COM VOLÚPIA
ENQUANTO CHORO.
ISENTA-ME DA CULPA!

DEIXE TEUS CABELOS
ESCORREREM POR ENTRE MEUS SER.
DEIXE-ME FLUIR EM PENSAMENTOS
AO PONTO DE NÃO ENTENDER-ME!

ENCONTRA-ME EM TEU COMEÇO
E NÃO NO FIM, COMO OS MORTAIS!
DAI-ME TE ENDEREÇO
SÊ TU MEU AMOR A MAIS.

SEDE QUEM SUAVE BEIJA MINH-ALMA
E CALA-ME COM TEU TOQUE.
SEPARA-ME COM TUA FALANGE PRATEADA
DE LÂMINA DE TENRO CORTE.

Ao que me olha ( ao meu avô morto)

Eu vi um velho.
Parecia calmo,
com o olhar fixo
em algo que não vi.

Nunca saberei onde ele está
como está e se está...

Eu vi um velho.
Com um sorriso à brotar
que relutava em sair.
Disse a mim mesmo:
" Um dia também estarei lá."
Quando chegará?

Eu vi um velho.
Imóvel.

O vento passava forte,
os carros passavam fortes,
a vida passava forte,
a morte passava forte
e o velho forte
ainda estava lá!

Nunca saberei onde ele está,
como está e se está.

Mas tenho a certeza,
que mesmo que o velho passe forte



Eu ainda o verei lá!...

Autor: O vento.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

barulhos

Calafrio,...
entra pelo corpo uma brisa intesnsa e continua
que transpassa cada vértebra
cada púpila
que dilatada mostra o brilho
nos olhos de quem teme...

Treme,...
o coração inteiro com um cinzeiro
o qual cai a última cinza do cigarro,
a última forma de luz...

Vem o desespero!
Vem a faca!
Vem o sangue!
Vem a escuridão...
... e não vem mais nada....


Depois ficou-se sabendo que estava em pleno silêncio e escutou um barulho o qual não reconheceu, mas era apenas um gato mexendo no telhado.

Autor: o vento!

Pequenos sábios inconscientes...( Ás crianças do jardim luzia)

Cintilantes,
são os olhos pequeninos
que mesmo depois de tanta repreensão
são intensos e cristalinos...

Mar de tristeza e contentamento
de terem aproveitado ao máximo
com suas pequenas mãos,
seus pequenos passos,
tudo o que ofereçemos...

Tão pequenos e tão singnificantes,
serenos e hiperativos,
mas inocentes por tudo que sabem,
pois tudo que foi adquirido foi de verdade...

Tão importantes e tão autênticos,
Tão tocantes e tão simples no seu modo de ser,
Tão complexos e tão expontâneos,
Tão ansiosos por seus desejos.
E quais são os seus desejos?

Brincar, brincar e brincar...

Autor: O vento!!!

domingo, 13 de julho de 2008

Gente, mais gente que a gente!!!



Gente seca,

de úmido só as lágrimas que escorrem no rosto sofrido,

rachado feito o chão de onde arrancam o pão de cada dia,

que dia tem, dia falta...

Lágrimas que evaporam, antes de cair na terra quente,

ardente feito o desejo desse povo de ser gente,

mas não melhor que ninguém... Apenas gente!

Gente seca,

que não olham mais pra cima,

por que sabem que do céu... Nem chuva!

Gente que se preciso for,

arranca os próprios rins

e dão de comer pros filhos...

Gente que você só conhece,

do jornal que chega de manhã

na sua mesa farta e hipócrita!!!!

O Ciclo do Fogo

O Ciclo do Fogo

Pra Você!

Que saudades tenho nos dias quentes,
daquele rostinho pequeno e tão singelo,
daquela voz tão firme e tão fraca,
tão consciente e tão apaixonada...

Que saudades tenho nos dias frios,
" Esquenta me pé!", aquele pé frio ,
corpinho encolhido e abraçado,
envolvido no meu, falando no ouvido:
"Te Amo! Você é muito importante pra mim!"

Que saudades tenho nos dias mornos,
do sorriso tão simples
e da risada tão gostosa, tão verdadeira,
da mão tão pequena percorrendo meu rosto.

Que saudades tenho todos os dias,...
Pois não há um dia que eu não me sinta apaixonado...
Te amo !!!

Ass: Luiz e o vento....